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Atividades insalubres: Quais são elas e como comprovar?

  • Publicado em setembro 24, 2025
  • às 7:21 am

Se você trabalha com atividades insalubres, isso pode influenciar seus direitos trabalhistas e previdenciários!

Muita gente não sabe, mas trabalhar em um ambiente insalubre pode garantir um adicional no salário e até mesmo facilitar a aposentadoria. Porém, para isso, é preciso comprovar que o ambiente realmente oferece riscos à saúde.

Neste texto, vou  mostrar o que caracteriza uma atividade insalubre, como identificar os diferentes níveis de risco, quais profissões costumam estar nessa situação e, principalmente, como provar isso para garantir benefícios do INSS. Fique comigo até o final e entenda tudo!

O que é insalubridade?

Insalubridade é quando o trabalhador está habitualmente exposto no ambiente de trabalho a agentes ou condições que podem prejudicar sua saúde, ultrapassando os limites permitidos pelas normas do Ministério do Trabalho (NR-15). Esses agentes podem ser de natureza:

  • Física: ruído excessivo, calor extremo ou radiação;
  • Química: poeiras, gases, vapores tóxicos;
  • Biológica: bactérias, vírus, fungos.

Essa exposição não é eventual e nem está dentro de padrões de segurança, causando um risco real que pode ser avaliado tecnicamente.

O que configura a insalubridade em uma atividade?

A simples observação do trabalhador não basta para caracterizar a insalubridade. É preciso ter uma avaliação técnica, realizada por engenheiro de segurança ou médico do trabalho, que comprove a presença e a intensidade do risco. 

Somente a partir dessa perícia é possível ter respaldo jurídico para exigir direitos, como o adicional de insalubridade e, em determinadas situações, a aposentadoria especial. 

👉 Se você trabalha em ambiente insalubre, confira o vídeo abaixo para entender como mostrar que sua saúde foi prejudicada e descobrir quais direitos pode garantir!

Falar com especialista

Quais são os graus de insalubridade?

A legislação trabalhista classifica a insalubridade em três níveis: grau mínimo, grau médio e grau máximo. Essa graduação existe para reconhecer que nem toda exposição a agentes nocivos representa o mesmo nível de risco e para definir valores diferentes do adicional no salário. Veja abaixo como funciona cada um:

Grau mínimo de insalubridade

É quando o trabalhador está exposto a agentes nocivos em intensidade mais baixa, mas ainda acima do que a lei considera seguro. Nesse caso, o adicional é de 10% sobre o salário-base. 

Exemplos: contato com poeira leve, frio ou umidade em níveis moderados.

Grau médio de insalubridade

Nesse grau, a exposição aos riscos é maior ou mais frequente, oferecendo um perigo mais significativo à saúde. O adicional pago é de 20% sobre o salário-base. 

Exemplos: ruído constante acima do limite, contato frequente com produtos químicos.

Grau máximo de insalubridade

No grau máximo, a situação é mais grave, com risco intenso e contínuo à saúde do trabalhador. O adicional é de 40% sobre o salário-base. 

Exemplos: manipulação de lixo hospitalar contaminado, trabalho em minas subterrâneas, exposição a calor extremo.

Quais atividades são consideradas insalubres?

As principais atividades insalubres, geralmente reconhecidas pelo INSS, incluem:

  • Operadores de máquinas industriais expostos a ruídos altos;
  • Soldadores e trabalhadores que atuam em ambientes com calor excessivo;
  • Pintores, químicos e profissionais que lidam com produtos químicos tóxicos;
  • Enfermeiros, técnicos de laboratório e outros profissionais da saúde expostos a vírus e bactérias;
  • Trabalhadores na mineração;
  • Profissionais da construção civil;
  • Pessoas que fazem limpeza de esgoto;
  • Quem manipula resíduos hospitalares.

Qual a diferença entre insalubridade e periculosidade?

A maioria das pessoas confundem insalubridade e periculosidade, mas elas não são a mesma coisa. Veja no quadro abaixo as principais diferenças.

CritérioInsalubridadePericulosidade
Tipo de riscoAfeta a saúde com o tempo, por exposição contínua a agentes nocivos.Risco imediato de acidente grave ou morte
Velocidade do danoProgressivo, aparece aos poucosInstantâneo, pode ocorrer de repente
ExemplosRuído alto, calor extremo, produtos químicos, contato com vírus e bactériasInflamáveis, explosivos, eletricidade, segurança armada
Adicional no salário10%, 20% ou 40% do salário-base (conforme o grau)30% do salário-base
ComprovaçãoPerícia para medir os agentes nocivosProva da exposição constante ao risco

Como comprovar a insalubridade?

Para ter direito ao adicional de insalubridade ou até mesmo facilitar uma aposentadoria especial, não basta apenas informar que o trabalho é prejudicial à saúde, é preciso apresentar documentos e registros para essa comprovação:

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

PPP é um documento fornecido pelo empregador que reúne todo o histórico do trabalhador, incluindo a descrição das atividades realizadas e os riscos aos quais esteve exposto. Ele é essencial para apresentar ao INSS, pois comprova oficialmente as condições do ambiente de trabalho.

Laudo das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)

O LTCAT é elaborado por um engenheiro de segurança ou médico do trabalho. Ele avalia o local e mede os agentes nocivos presentes, como ruído, calor ou produtos químicos. Esse laudo técnico serve de base para preencher o PPP e também pode ser usado como prova em processos.

Carteira de Trabalho

A Carteira de Trabalho registra todos os empregos e funções exercidas. Embora, sozinha, não comprove a insalubridade, ela ajuda a mostrar o vínculo e o período em que o trabalhador esteve na função que pode ter gerado exposição a riscos.

O que é adicional de insalubridade?

Esse adicional é um valor extra que o trabalhador recebe no salário quando exerce atividades insalubres. Ele funciona como uma forma de compensar o desgaste e o risco de estar exposto a agentes nocivos no seu ambiente de trabalho.

O percentual varia de acordo com o grau de risco da atividade: mínimo, médio ou máximo. Quanto maior o risco, maior o valor pago. Por exemplo, quem trabalha exposto a calor extremo, produtos químicos perigosos ou contato constante com vírus e bactérias pode receber um percentual maior.

Quem tem direito a 40% de insalubridade?

O percentual de 40% é o valor máximo pago a título de adicional de insalubridade. Ele é destinado a trabalhadores que atuam em atividades consideradas de grau máximo de risco à saúde, em que a exposição a agentes nocivos é intensa e constante.

Esse direito costuma ser reconhecido para profissionais que lidam com situações extremamente prejudiciais, como:

  • Coleta e manuseio de lixo hospitalar contaminado;
  • Trabalho em minas subterrâneas;
  • Exposição a calor extremo acima dos limites seguros;
  • Contato direto com agentes biológicos perigosos, como vírus, bactérias ou fungos no dia a dia.

Como solicitar a aposentadoria por insalubridade?

Para dar entrada na aposentadoria por insalubridade, chamada oficialmente de aposentadoria especial siga esse passo a passo:

  1. Reúna a documentação necessária: separe documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência) e todos que comprovem a insalubridade, como o PPP e o LTCAT
  2. Comprove o tempo de exposição: o INSS exige tempo mínimo de trabalho em condições insalubres:
    • 15 anos para risco máximo;
    • 20 anos para risco médio;
    • 25 anos para risco mínimo.
  3. Faça o pedido no INSS: acesse o aplicativo ou site “Meu INSS” e selecione a opção “Solicitar Aposentadoria Especial”. Envie todos os documentos digitalizados;
  4. Aguarde a análise: o INSS vai avaliar os documentos e, se necessário, pode pedir mais informações;
  5. Acompanhe e recorra se preciso: se o pedido for negado e você achar que tem direito, é possível entrar com recurso administrativo ou ação judicial de preferência com ajuda de advogado previdenciário.

Conclusão

Trabalhar em lugares com condições ruins para a saúde não é só desconfortável, pode trazer sérios riscos. Por isso, a lei garante benefícios como o adicional de insalubridade e, em alguns casos, até a aposentadoria especial.

Para ter direito a esses benefícios, é preciso comprovar que você realmente esteve exposto a esses riscos. Quem faz essa comprovação são profissionais habilitados, e o grau de risco é o que define o valor do adicional no seu salário. Algumas profissões lidam com esse tipo de risco com muito mais frequência.

Por isso, é essencial ter documentos como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho). Eles servem para mostrar que o seu trabalho é insalubre ou perigoso. 

Com esses documentos em mãos, siga o passo a passo corretamente ao solicitar a aposentadoria especial para evitar atrasos ou até mesmo a negativa do INSS.

Se você ainda tem dúvidas ou precisa de auxílio jurídico para recorrer às negativas do INSS, nossa equipe de especialistas em INSS pode te auxiliar. Sabemos que o processo pode ser difícil e burocrático, mas você não precisa passar por ele sozinho. Entre em contato conosco!

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Autor

advogado auxílio doença

André Beschizza Lopes

André Beschizza Lopes, advogado, especialista em direito previdenciário, formado em direito no ano de 2008 na FIPA – Faculdades Integradas Padre Albino em Catanduva-SP, sua cidade natal.

Pós-graduado em prática previdenciária, além de possuir diversos cursos na área como curso de Direito Previdenciário Rural e também inúmeros cursos de especialização em Direito Previdenciário (Profissionais da saúde, Regime Próprio de Previdência Social e Empresarial Previdenciário).

Iniciou em meados de 2004, durante a vida acadêmica a experiência no Direito Previdenciário, apaixonando-se por este digno ramo do direito.

Com muita determinação, muito trabalho e um sonho, em Agosto de 2012 fundou o escritório especializado em Direito Previdenciário na cidade de Caetite (BA).

Através de muito profissionalismo, dedicação e inovação, o reconhecimento do trabalho foi além dos horizontes, expandindo a todo Estado da Bahia, e, também, em algumas regiões do Brasil.

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