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Aposentadoria por invalidez borderline

Transtorno de Personalidade Aposentadoria: Como Conseguir

  • Publicado em setembro 26, 2024
  • às 9:15 am

Se você tem um transtorno de personalidade e precisa solicitar a aposentadoria pelo INSS, é comum ter dúvidas sobre como esse processo funciona. A aposentadoria pode ser um apoio importante para garantir sua estabilidade nessa fase da vida. Para obtê-la, é necessário seguir algumas regras estabelecidas pelo INSS.

Neste artigo, vamos explicar o que é necessário para solicitar a aposentadoria, qual o CID aplicável e outros benefícios a que você pode ter direito. Continue lendo e fique por dentro!

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O que é o Transtorno de Personalidade Borderline ?

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma condição mental que afeta a maneira como a pessoa se relaciona consigo mesma e com os outros. Caracteriza-se por emoções intensas, comportamentos impulsivos e uma imagem própria instável.

Quem tem TPB pode ter dificuldades em lidar com relacionamentos, experimentando altos e baixos emocionais. Isso pode resultar em medos de abandono e reações extremas a situações diárias. Muitas vezes, é acompanhado de sentimentos de vazio e dificuldade em regular as emoções. O tratamento pode incluir terapia e, em alguns casos, medicamentos.

Quais são os sintomas?

Os sintomas do Transtorno de Personalidade Borderline incluem:

  • Mudanças de humor: emoções intensas que podem mudar rapidamente.
  • Medo de abandono: preocupação excessiva em perder pessoas próximas.
  • Relacionamentos instáveis: idealização e desvalorização de pessoas.
  • Impulsividade: comportamentos arriscados, como gastos excessivos ou uso de substâncias.
  • Sentimentos de vazio: sensação constante de falta de propósito.
  • Autoimagem instável: dificuldade em entender quem você realmente é.
  • Comportamentos autodestrutivos: pensamentos ou ações que prejudicam a si mesmo.
  • Dificuldade em controlar a raiva: explosões emocionais ou irritação.

Esses sintomas podem variar em intensidade e frequência.

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Quem tem borderline pode trabalhar?

Sim, pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline podem trabalhar. No entanto, a experiência de trabalho pode variar muito de acordo com a gravidade dos sintomas e o suporte que recebem. Algumas pessoas conseguem manter empregos estáveis, enquanto outras podem enfrentar desafios, como dificuldades em lidar com estresse e relacionamentos no ambiente de trabalho.

Ter um ambiente de trabalho compreensivo e flexível pode ajudar bastante. Muitas vezes, o tratamento, como terapia, pode melhorar a habilidade de lidar com as demandas do dia a dia.

Quem tem Transtorno de Borderline é considerado PCD?

Pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não são consideradas PCD automaticamente. O TPB não se encaixa nas definições de deficiência. No entanto, se o transtorno dificultar muito o trabalho, os estudos ou a vida social, a pessoa pode ter direito a benefícios de PCD.

Para isso, é necessário ter um diagnóstico médico, passar por uma avaliação específica e mostrar como o TPB limita a participação na sociedade.

Transtorno de Personalidade dá direito a aposentadoria?

O Transtorno de Personalidade pode dar direito à aposentadoria, mas isso depende de alguns fatores. Para conseguir, é preciso comprovar que o transtorno afeta à capacidade de trabalho, e os requisitos incluem :

  • Diagnóstico médico: é necessário ter um laudo de um profissional de saúde.
  • Avaliação da incapacidade: um perito do INSS avaliará se o transtorno impede o trabalho.
  • Carência: é preciso ter contribuído para o INSS por um período mínimo, de 12 meses.

Se todos os critérios forem atendidos, a pessoa pode ter direito à aposentadoria por invalidez. É importante ter uma orientação especializada e reunir a documentação adequada para o processo.

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Direitos previdenciários de quem tem Transtorno de Borderline:

Quem tem Transtorno de Personalidade pode ter direitos previdenciários, dependendo da gravidade do transtorno. Esses direitos incluem:

  • Aposentadoria por invalidez: disponível se o transtorno impede a pessoa de trabalhar de forma permanente.
  • Auxílio-doença: destinado a quem não consegue realizar suas atividades por um período temporário, com duração máxima de 24 meses.
  • Reabilitação profissional: serviços que oferecem suporte para ajudar a pessoa a voltar ao mercado de trabalho.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS): para aqueles com deficiência ou em situação de baixa renda que não têm meios de se sustentar.

É essencial ter um diagnóstico médico e toda a documentação necessária para solicitar esses benefícios e garantir os direitos.

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Transtorno de personalidade têm direito à aposentadoria com valor integral?

Pessoas com Transtorno de Personalidade podem ter direito à aposentadoria por invalidez, desde que contribuam para o INSS por pelo menos 12 meses. Para receber o valor integral, é preciso que a condição limite significativamente a capacidade de trabalho, o que será avaliado por um perito.

Como calcular o salário de benefício?

  1. Pegue todos os salários de contribuição a partir de julho de 1994 até o mês antes de parar de trabalhar.
  2. Some esses salários e divida pelo número total de meses pagos. Isso vai dar a média aritmética.

Exemplo do João:

  • Contribuiu 30 meses com R$ 2.000,00 e 70 meses com R$ 4.000,00.
  • A média é R$ 3.400,00.

Agora, aplicamos o coeficiente de 91%, que é um desconto que se aplica. No caso do João, R$ 3.400,00 x 91% dá R$ 3.094,00. Esse é o valor que chamamos de Renda Mensal Inicial (RMI).

Para o auxílio-doença, é importante considerar a média das últimas 12 contribuições. No caso do João, como as últimas 12 foram de R$ 2.000,00, o auxílio-doença dele seria R$ 2.000,00, que é menor que o salário de benefício.

Outro exemplo: Se as últimas 12 contribuições fossem de R$ 4.000,00, o auxílio-doença seria R$ 4.000,00, porque é o menor valor entre as duas médias calculadas.

No caso de alguém que contribuiu acima do teto do INSS, como um médico, o valor máximo seria o teto de 2024: R$ 7.786,02, mesmo que as últimas 12 contribuições fossem mais altas.

Qual o CID do transtorno de borderline?

O CID do Transtorno de Personalidade Borderline é F60.3. Esse código faz parte da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que é usada para identificar e classificar diferentes condições de saúde mental. O transtorno é caracterizado por instabilidade emocional, dificuldades nos relacionamentos e comportamentos impulsivos.

A identificação correta do CID é importante para o diagnóstico e tratamento adequado. Além disso, ajuda os profissionais de saúde a entender melhor as necessidades do paciente e a fornecer o suporte necessário para o controle da condição.

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CID F60.3 dá direito a aposentadoria?

Ter o CID F60.3, que corresponde ao Transtorno de Personalidade Borderline, pode dar direito à aposentadoria, mas isso depende da gravidade da condição. Para conseguir, é necessário comprovar que o transtorno afeta a capacidade de trabalho de forma permanente.

O INSS avaliará a documentação médica e a avaliação de um perito para decidir sobre a concessão do benefício. Além disso, é necessário ter contribuído para o INSS por pelo menos 12 meses. Se a condição limitar a vida profissional de maneira severa, a aposentadoria pode ser concedida,

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Outras doenças mentais que dão direito à aposentadoria:

Outras doenças mentais também podem dar direito à aposentadoria, desde que comprovem incapacidade para o trabalho. Algumas condições que podem garantir esse direito incluem:

  • Esquizofrenia: distúrbio grave que afeta o pensamento e comportamento.
  • Transtorno Bipolar: marcado por variações extremas de humor, que podem prejudicar a vida profissional.
  • Depressão Grave: quando atinge níveis incapacitantes, impedindo atividades diárias.
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): em casos severos, pode afetar o desempenho no trabalho.
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada: quando os sintomas são intensos e constantes, prejudicando a vida diária.
  • Transtorno de Pânico: crises frequentes e severas que dificultam a rotina e o trabalho.
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): sintomas debilitantes que afetam o desempenho profissional.

Para conseguir a aposentadoria, é necessário um laudo médico detalhado, a avaliação de um perito e ter contribuído ao INSS por um período mínimo de 12 meses.

Transtorno de Personalidade Aposentadoria: Conclusão

Em resumo, para ter direito a aposentadoria por transtorno de personalidade, como o borderline, é necessário passar por uma avaliação criteriosa do INSS. Além disso, é preciso apresentar um laudo médico detalhado que comprove a incapacidade permanente para o trabalho e cumpra o tempo mínimo de contribuição, que geralmente é de 12 meses

Caso o benefício seja negado, o segurado pode recorrer por meio de um recurso administrativo dentro do próprio INSS ou buscar ajuda na justiça. Também é possível utilizar o Meu INSS para acompanhar o status do pedido e fazer a contestação. O processo pode incluir o pente-fino, que é uma revisão rigorosa dos benefícios.

Por fim, para facilitar todo o processo, você pode contar com a orientação de um advogado previdenciário, que pode auxiliar em todas as etapas, desde a solicitação do benefício até a coleta de toda a documentação necessária, o que aumenta suas chances de obter a aposentadoria.

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Autor

advogado auxílio doença

André Beschizza Lopes

André Beschizza Lopes, advogado, especialista em direito previdenciário, formado em direito no ano de 2008 na FIPA – Faculdades Integradas Padre Albino em Catanduva-SP, sua cidade natal.

Pós-graduado em prática previdenciária, além de possuir diversos cursos na área como curso de Direito Previdenciário Rural e também inúmeros cursos de especialização em Direito Previdenciário (Profissionais da saúde, Regime Próprio de Previdência Social e Empresarial Previdenciário).

Iniciou em meados de 2004, durante a vida acadêmica a experiência no Direito Previdenciário, apaixonando-se por este digno ramo do direito.

Com muita determinação, muito trabalho e um sonho, em Agosto de 2012 fundou o escritório especializado em Direito Previdenciário na cidade de Caetite (BA).

Através de muito profissionalismo, dedicação e inovação, o reconhecimento do trabalho foi além dos horizontes, expandindo a todo Estado da Bahia, e, também, em algumas regiões do Brasil.

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