Quando se trata de desgaste na coluna, a possibilidade de uma pessoa poder trabalhar varia conforme a gravidade da condição e o tipo de atividade laboral exercida. O desgaste geralmente está vinculado a condições como hérnia de disco, osteoartrite ou estenose espinhal, podendo causar muita dor e desconforto.
Além da limitação de movimentos e da capacidade de realizar tarefas físicas, muitas pessoas com esse problema de saúde conseguem continuar trabalhando, especialmente se ajustarem seu ambiente de trabalho e adotarem medidas para gerenciar a dor.
Porém, se o desgaste na coluna tornar impossível ou prejudicar substancialmente a capacidade de continuar a trabalhar, a pessoa pode ser elegível a direito a benefícios previdenciários como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.
Neste artigo, vamos falar de forma simples sobre benefícios por incapacidade relacionados ao desgaste na coluna, critérios para concessão, como solicitá-los e outras informações importantes.
O que fazer quando se tem desgaste na coluna?
Quando se tem desgaste na coluna, é importante seguir algumas etapas simples para gerenciar a condição. Em primeiro lugar, consulte um médico especializado em ortopedia ou neurologia para um diagnóstico preciso.
Busque um tratamento, como fisioterapia, medicação para alívio da dor e exercícios específicos. É essencial manter uma postura correta, evitar esforços excessivos e cuidar da saúde geral, incluindo manter um peso saudável.
Caso a condição afete a capacidade de trabalhar, considere os benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez. Busque orientação do INSS e de um advogado especializado para te ajudar, caso seja necessário.
Quais os problemas de coluna que dá direito a afastamento?
Problemas de coluna que podem dar direito a afastamento do trabalho geralmente incluem condições graves que impactam significativamente a capacidade de realizar atividades laborais. Alguns exemplos comuns são hérnia de disco, escoliose avançada, estenose espinhal, espondilite anquilosante, entre outros.
Essas condições podem causar dor crônica, limitação de movimentos e incapacidade de desempenhar tarefas laborais. Para obter o afastamento, é necessário um diagnóstico médico preciso, comprovando a incapacidade, e a solicitação de benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez, junto ao INSS.
Tenho desgaste na coluna, posso aposentar?
Ter desgaste na coluna não garante automaticamente o direito à aposentadoria. Para ter direito, é necessário que a condição seja tão grave que você seja considerado incapaz de realizar qualquer tipo de trabalho de forma permanente.
Por isso, a avaliação médica e documentação detalhada são essenciais. Se a incapacidade permanente for comprovada, você pode solicitar a aposentadoria por invalidez ao INSS. No entanto, é importante lembrar que cada caso é único, e a concessão da aposentadoria depende da análise do INSS.
É aconselhável buscar orientação de um advogado previdenciário para orientação e assistência em todo o processo, principalmente em casos de recursos.
Qual é o CID da coluna que dá direito a aposentadoria?
O Código Internacional de Doenças (CID) não especifica um código específico para a coluna que automaticamente garanta o direito à aposentadoria por invalidez. A elegibilidade para esse benefício é determinada pela gravidade da condição da coluna e seu impacto na capacidade de trabalho de uma pessoa.
Porém, muitos problemas de coluna são abrangidos por diferentes códigos CID, como:
- hérnia de disco (CID-10 M51)
- espondilose (CID-10 M47)
- estenose espinhal (CID-10 M48) entre outros.
O mais importante é que a condição seja avaliada por um médico e comprovada como incapacitante, a ponto de impedir a realização de qualquer tipo de trabalho de forma permanente. A análise é realizada pelo INSS e, com base em laudos médicos e documentos, determina-se a concessão da aposentadoria por invalidez. Vale ressaltar que a orientação de um advogado especializado é valiosa nesse processo.
Como se caracteriza a incapacidade para o trabalho?
A incapacidade para o trabalho, particularmente em casos de problemas na coluna, é caracterizada pela impossibilidade de realizar tarefas laborais devido a limitações físicas, dor crônica ou debilidade significativa.
Por isso, quem tem problema na coluna e não pode trabalhar geralmente enfrenta dificuldades em atividades que envolvem levantar, mover-se, sentar por longos períodos ou até mesmo manter uma postura adequada. Sintomas como dor intensa, formigamento e fraqueza muscular podem tornar as atividades diárias insuportáveis.
Mas a avaliação da incapacidade é realizada pelo INSS, com base em exames médicos, laudos especializados e evidências que comprovem a incapacidade do indivíduo de exercer qualquer tipo de trabalho em função de sua condição na coluna.
Quais são os critérios analisados para a concessão da aposentadoria por invalidez?
A aposentadoria por invalidez é um benefício previdenciário essencial para aqueles que enfrentam incapacidade para trabalhar devido a condições médicas. Para ser elegível, os candidatos devem atender aos seguintes critérios:
- Incapacidade Total e Permanente: O requerente deve comprovar que está incapacitado para exercer qualquer atividade laboral de forma permanente.
- Carência de 12 Meses (Há Exceções): É necessário ter contribuído ao INSS por pelo menos 12 meses, exceto em casos de acidentes ou doenças específicas.
- Qualidade de Segurado: É preciso manter a qualidade de segurado, ou seja, estar em dia com as contribuições previdenciárias.
Esteja sempre atualizado e atento aos requisitos e em caso de dúvidas, não deixe de buscar a ajuda de advogado previdenciário.
Tenho desgaste na coluna e não posso trabalhar, como solicito o benefício?
Enfrentar problemas na coluna, que impede o individuo de trabalhar, é um desafio complexo. Mas, o INSS oferece benefícios como o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez para proporcionar o suporte financeiro durante a recuperação. Para solicitar pelo meu INSS, siga esse passo a passo:
- Inicie a solicitação: No Meu INSS, vá para “Agendamentos/Solicitações” e selecione “Novo Requerimento.”
- Escolha o benefício: Opte por “Auxílio-doença” e siga as orientações.
- Preencha os detalhes: Complete o formulário, destacando sua situação na coluna.
- Anexe os documentos: Envie os registros médicos que evidenciem a gravidade do problema.
- Agende a perícia: Programe a perícia médica no próprio Meu INSS.
- Compareça à perícia: No dia agendado, leve toda documentação relevante.
- Acompanhe a resposta: Após a perícia, siga o andamento do processo para saber se o benefício será concedido ou não.
Em caso de recusa do benefício, você tem o direito de recorrer, nessa fase do processo a ajuda de advogado previdenciário pode ser essencial para apresentar argumentos sólidos e aumentar suas chances de reversão da decisão. Para mais informações sobre benefícios previdenciários, solicitar certidão de tempo de contribuição e outros serviços você pode acessar o site do governo.
Como um advogado previdenciário pode ajudar?
Em situações de desgaste na coluna, que te impede de trabalhar, a ajuda de um advogado previdenciário pode ser essencial em todo processo junto ao INSS. Primeiro ele esclarece seus direitos, proporcionando entendimento claro sobre opções legais disponíveis para você.
Também auxilia na obtenção de documentos médicos, como laudos e exames, essenciais para respaldar a solicitação do benefício previdenciário. Caso haja recusa, ele apresenta recursos detalhados para aumentar as chances de aprovação.
Além disso, negocia com o INSS em seu nome, agilizando processos e protegendo seus interesses durante todo o procedimento, garantindo o acesso aos benefícios previdenciários aos quais tem direito. Aprenda aqui como contratar um advogado especialista pela internet.
Conclusão:
Enfrentar o desgaste na coluna traz desafios significativos para a vida profissional, em muitos casos continuar a trabalhar torna se impossivel, nesse caso em questão a aposentadoria por invalidez pode se a melhor opção.
Mas, se a impossibilidade de trabalhar é temporária, a pessoa pode ser elegível ao auxílio-doença. Porém, cada caso é individual, e o processo de avaliação é feito pela perícia do INSS, embasado em exames e diagnósticos. Muitas vezes, somente após o recurso o benefício é concedido ao requerente.
Por esse motivo, contar com a assistência de um advogado previdenciário durante esse procedimento é essencial para garantir que sua condição seja devidamente considerada, aumentando suas chances de sucesso.
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