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Desidratação discal aposenta: requisitos e como solicitar

  • Publicado em dezembro 20, 2024
  • às 8:08 am

A desidratação discal é uma condição que pode causar dores intensas, rigidez e restrições nos movimentos. Diante disso, muitas pessoas se perguntam se essa doença pode levar à aposentadoria.

A resposta depende de vários fatores, como a gravidade do quadro, o impacto na capacidade de trabalho e na duração dessas limitações.

Neste artigo, você entenderá como o INSS avalia a desidratação discal, quais são os requisitos para solicitar o benefício e quais documentos são necessários para iniciar o processo. 

Continue lendo para saber como garantir seus direitos!

A desidratação discal dá direito a aposentadoria?

Sim, a desidratação discal pode dar direito à aposentadoria, mas isso depende da gravidade do caso. Quando a condição provoca limitações severas, como dores intensas, dificuldade de mobilidade e impossibilidade de trabalho, o trabalhador pode solicitar a aposentadoria por invalidez.

Para isso, é necessário passar por uma perícia médica do INSS, que analisará se a desidratação discal realmente impede o exercício de qualquer atividade profissional. É essencial apresentar exames, laudos médicos e atestados que comprovem incapacidade.

Nos casos em que a condição não seja tão grave, o trabalhador pode solicitar auxílio-doença durante a realização do tratamento. O importante é reunir todas as provas médicas que demonstrem como a desidratação discal afeta a vida profissional.

Quais são as causas da desidratação discal?

A desidratação discal é uma condição que compromete os discos intervertebrais, responsáveis ​​por absorver impactos e garantir a saúde da coluna. Diversos fatores podem levar ao surgimento desse problema, e, quando não tratado, podem causar dores e outras complicações. 

Entre as principais causas estão:

  • Envelhecimento: Com o passar do tempo, os discos intervertebrais perdem parte de sua capacidade de retenção de água, tornando-se mais rígidos e menos eficientes;
  • Lesões: Traumas na coluna, como quedas ou acidentes, podem danificar os discos, dificultando sua hidratação adequada;
  • Má postura: Manter posturas incorretas por longos períodos, como curvar-se ao sentar ou usar o computador, sobrecarregar a coluna e contribui para o desgaste dos discos;
  • Sedentarismo: A falta de movimento reduz a circulação de nutrientes para os discos, que depende desse fluxo para se manterem hidratados e saudáveis;
  • Obesidade: O excesso de peso aumenta a pressão sobre a coluna, acelerando o desgaste e dificultando a manutenção da hidratação dos discos;
  • Predisposição genética: Algumas pessoas têm maior tendência a desenvolver problemas nos discos devido a fatores hereditários, que podem afetar sua resistência e capacidade de hidratação.

Esses fatores, isolados ou combinados, favorecem a desidratação discal.

Quais os sintomas mais comuns da desidratação discal?

A desidratação discal é uma condição que prejudica a saúde da coluna e pode desencadear diversos sintomas. Confira os mais comuns:

  • Dor nas costas: Este é o sintoma mais frequente. A perda de água nos discos reduz a sua capacidade de amortecer impactos, causando desconforto e dor, especialmente em áreas sobrecarregadas;
  • Rigidez: A desidratação compromete a elasticidade dos discos, resultando em uma sensação de desconforto na coluna, que pode piorar após períodos de inatividade, como ao acordar ou ficar sentado por muito tempo;
  • Redução da mobilidade: A limitação dos movimentos é comum, pois a dificuldade dos discos afeta a flexibilidade da coluna, tornando difícil realizar atividades diárias como dobrar-se ou girar o tronco;
  • Compressão de nervos: Quando os discos perdem altura devido à desidratação, a proximidade entre as vértebras aumenta, podendo causar raízes nervosas. Isso provoca sintomas como formigamento, fraqueza muscular ou dores que podem irradiar para braços e pernas, dependendo da região afetada.

Esses sinais devem ser avaliados por um profissional, pois podem indicar outros problemas associados. O diagnóstico precoce e os cuidados adequados são fundamentais para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.

Qual o CID da desidratação discal?

A desidratação discal não possui um CID específico, mas é geralmente classificada dentro das doenças degenerativas dos discos intervertebrais. 

O CID mais utilizado para essa condição é M51.3 – Outras doenças degenerativas dos discos intervertebrais. Esse código é utilizado para indicar problemas nos discos da coluna, como a desidratação, que ocorre com o envelhecimento ou outros fatores, resultando em dor e rigidez na coluna.

Em alguns casos, se houver complicações, como compressão de nervos ou dor irradiada, o CID pode ser ajustado para refletir essas condições, como M51.1 – Protrusão do disco intervertebral com radiculopatia. 

A escolha do CID correto é fundamental não apenas para o diagnóstico e tratamento adequados, mas também para acessar benefícios do INSS, como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. 

Como comprovar a incapacidade para a aposentadoria por desidratação discal?

Para comprovar a incapacidade para aposentadoria por invalidez devido à desidratação discal, é necessário seguir alguns passos. 

O primeiro passo é consultar um médico, que fará uma avaliação detalhada e poderá confirmar a condição de desidratação discal, emitindo um atestado médico ou um laudo que descreva o diagnóstico, sintomas e a incapacidade para o trabalho. Esse documento deve ser claro e detalhado, indicando a gravidade da doença.

É importante realizar exames médicos, como ressonância magnética ou radiografias, que ajudem a demonstrar a condição dos discos intervertebrais e o desgaste causado pela desidratação. Esses exames servem como prova objetiva para o INSS.

Com todos os documentos médicos, o trabalhador deve agendar uma perícia médica no INSS, onde um perito analisará os exames e o laudo médico. Se a desidratação discal for considerada incapacitante, o benefício de aposentadoria por invalidez pode ser concedido.

Quais são os requisitos para conseguir a aposentadoria por desidratação discal?

Para conseguir a aposentadoria devido à desidratação discal, é necessário cumprir alguns requisitos estabelecidos pelo INSS. Aqui estão os principais:

1. Incapacidade Total e Permanente

O trabalhador deve comprovar que a desidratação discal impede permanentemente o exercício de qualquer atividade profissional, sem possibilidade de recuperação. A avaliação médica do INSS decidirá sobre a incapacidade.

2. Carência Mínima

É preciso ter contribuído para a Previdência por pelo menos 12 meses, exceto em casos de acidentes de trabalho.

3. Comprovação Documental

Laudos médicos, exames e atestados que demonstram a gravidade da condição e a incapacidade devem ser apresentados de forma clara e detalhada.

4. Perícia Médica do INSS

Um perito do INSS avaliará a condição do trabalhador para confirmar a incapacidade com base nos documentos apresentados.

5. Qualidade de Seguro

O trabalhador deve manter a qualidade de segurado, ou seja, estar contribuindo ou dentro do período de graça, que pode variar de 12 a 36 meses, dependendo de cada caso.

6. Incapacidade de Reabilitação

Caso o trabalhador possa ser reabilitado para outra função, o pedido de aposentadoria será negado, e ele será encaminhado para reabilitação profissional. 

Assim, para ter direito à aposentadoria por desidratação discal, a incapacidade não pode ser suscetível de reabilitação profissional.

7. Ausência de Doença Pré-Existente

A desidratação discal não pode ser preexistente ao ingresso no RGPS, salvo se houver agravamento da doença durante o período de contribuição. 

Isso mesmo, o trabalhador para ter direito, não pode começar pagar o INSS após estar incapacitado permanentemente de trabalhar.

8. Inscrição no RGPS

O trabalhador precisa estar inscrito no Regime Geral de Previdência Social e, se não estiver contribuindo no momento, deverá estar dentro do período de graça.

Quer entender como funciona o período de graça? Assista ao vídeo abaixo:

Falar com especialista

Quais documentos são necessários para solicitar a aposentadoria por desidratação discal?

Para dar entrada no pedido junto ao INSS, o trabalhador deverá reunir os seguintes documentos essenciais:

  • Laudos médicos e exames que comprovem a desidratação discal (ressonância magnética ou radiografias, por exemplo);
  • Documentos pessoais: RG, CPF e um comprovante de residência atualizado, como conta de luz, água ou telefone;
  • Extrato de contribuições ao INSS: que pode ser obtido no site do INSS ou nas agências do INSS;
  • Formulário de requerimento de aposentadoria: preencha e apresente o formulário exigido pelo INSS, acompanhado de um atestado médico que explique como a condição impede o desempenho das atividades laborais.

Com todos esses documentos, o trabalhador pode agendar uma perícia médica no Meu INSS, onde será avaliado se a condição é incapacitante o suficiente para a concessão da aposentadoria por invalidez.

Como solicitar a aposentadoria com desidratação discal?

Para solicitar a aposentadoria por invalidez devido à desidratação discal, siga esses passos:

  1. Acesse o Meu INSS: Entre no portal Meu INSS, disponível no site ou no aplicativo, com seu login;
  2. Escolha o serviço adequado: No menu, selecione a opção “Benefício por Incapacidade” e, em seguida, escolha a aposentadoria por invalidez;
  3. Reúna a documentação necessária: Prepare toda a documentação médica, como laudos médicos, exames de imagem (como ressonância magnética e radiografias) e qualquer relatório ou receita médica que comprove a incapacidade;
  4. Preencha o formulário: Complete o formulário com seus dados pessoais e informações sobre sua condição de saúde;
  5. Anexe a documentação: Envie todos os documentos médicos, como laudos e exames, diretamente pelo portal;
  6. Agende a perícia médica: Após o envio da documentação, agende sua perícia médica no INSS;
  7. Compareça à perícia: No dia da perícia, leve todos os documentos médicos solicitados para garantir que sua condição seja corretamente analisada;
  8. Acompanhe o andamento: Após a perícia, acompanhe a análise do processo pelo Meu INSS para verificar a decisão final sobre a aposentadoria.

Esse processo garante que você tenha todas as informações e documentos necessários para solicitar o benefício de forma correta.

Conclusão 

A desidratação discal é uma condição séria que pode afetar a mobilidade e qualidade de vida, levando, em casos graves, à aposentadoria por invalidez.

Para solicitar esse benefício, é essencial seguir o processo corretamente, reunindo toda a documentação necessária e agendando uma perícia médica no INSS. 

O site Meu INSS facilita o acompanhamento de todas as etapas, desde a solicitação até a decisão final, trazendo mais praticidade e controle ao processo.

Se você tiver problemas na análise do pedido, pode recorrer ou buscar a ajuda de um advogado especializado em Direito Previdenciário. Esse profissional pode orientá-lo sobre como garantir seus direitos e auxiliar nos casos de negativa do benefício.

Com a documentação certa e o acompanhamento adequado, suas chances de conseguir uma aposentadoria por invalidez aumentam significativamente.

Ficou com alguma dúvida ou teve seu pedido negado pelo INSS? Fale com um de nossos especialistas e entenda como você pode garantir os seus direitos!

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Autor

advogado auxílio doença

André Beschizza Lopes

André Beschizza Lopes, advogado, especialista em direito previdenciário, formado em direito no ano de 2008 na FIPA – Faculdades Integradas Padre Albino em Catanduva-SP, sua cidade natal.

Pós-graduado em prática previdenciária, além de possuir diversos cursos na área como curso de Direito Previdenciário Rural e também inúmeros cursos de especialização em Direito Previdenciário (Profissionais da saúde, Regime Próprio de Previdência Social e Empresarial Previdenciário).

Iniciou em meados de 2004, durante a vida acadêmica a experiência no Direito Previdenciário, apaixonando-se por este digno ramo do direito.

Com muita determinação, muito trabalho e um sonho, em Agosto de 2012 fundou o escritório especializado em Direito Previdenciário na cidade de Caetite (BA).

Através de muito profissionalismo, dedicação e inovação, o reconhecimento do trabalho foi além dos horizontes, expandindo a todo Estado da Bahia, e, também, em algumas regiões do Brasil.

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