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bico de papagaio

Osteofitose marginal e aposentadoria: direitos e benefícios

  • Publicado em dezembro 9, 2024
  • às 8:02 am

Se você recebeu o diagnóstico de osteofitose marginal, pode estar se perguntando se tem direito à aposentadoria ou a outros benefícios do INSS. 

É importante saber que o INSS oferece benefícios aos trabalhadores incapacitados, como o auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) ou a aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez). No entanto, para ter direito a esses benefícios, é necessário atender a regras específicas.

Neste artigo, vamos explicar como funciona o processo de solicitação desses benefícios, quais documentos são necessários e outras informações importantes. Continue lendo e fique por dentro de tudo!

Quem tem osteofitose marginal tem direito a aposentadoria?

Se você tem osteofitose marginal pode ter direito à aposentadoria, mas isso depende do grau de limitação causada pela doença. 

Se uma condição impedir uma pessoa de exercer qualquer atividade profissional de forma permanente, ela pode ter direito à aposentadoria por invalidez, já que a perda de capacidade é irreversível.

Para ter acesso a esse benefício, é necessário passar por uma perícia médica do INSS, que avaliará a gravidade da doença e seu impacto nas funções do trabalho. Além disso, a pessoa deve cumprir os requisitos exigidos, como estar com as contribuições em dia, salvo em algumas situações especiais.

Quais são os sintomas mais comuns da osteofitose marginal?

A osteofitose marginal é uma doença que afeta as articulações, causando diversos sintomas que podem variar de pessoa para pessoa. Os mais comuns são:

  • Dor nas costas e no pescoço: A dor é um dos principais sintomas da osteofitose especialmente nas áreas da coluna vertebral e pescoço. Ela pode ser constante ou piorar com o movimento;
  • Rigidez e limitação de movimento: a formação de osteófitos nas articulações pode causar desconforto, dificultando movimentos como virar a cabeça, dobrar a coluna ou outras atividades diárias;
  • Formigamento ou fraqueza: em alguns casos, os osteófitos podem pressionar nervos próximos, o que pode resultar em sensações de formigamento ou fraqueza em membros, como braços ou pernas;
  • Inflamação: A osteofitose marginal também pode causar lesões nas articulações afetadas, causando inchaço e aumento da dor, principalmente após atividades físicas ou longos períodos em uma mesma posição.

Esses sintomas podem piorar com o tempo, especialmente se não houver tratamento adequado. Em casos mais graves, pode haver uma redução significativa na qualidade de vida, dificultando a realização de tarefas diárias. É importante procurar ajuda médica para diagnosticar e tratar a condição de forma eficaz.

Quais são as causas da osteofitose marginal?

A osteofitose marginal ocorre quando há o crescimento de osteófitos, conhecidos como “bicos de papagaio”, nas articulações. Esses crescimentos ósseos podem ser causados por diversos fatores, como:

  • Envelhecimento: Com o passar dos anos, as articulações sofrem desgaste natural devido ao uso constante, o que pode levar ao surgimento dos osteófitos. A redução na elasticidade das cartilagens torna as articulações mais propensas a esse crescimento ósseo;
  • Lesões anteriores: Traumas ou fraturas nas articulações podem alterar sua estrutura e facilitar a formação de osteófitos. Mesmo lesões antigas podem resultar no desenvolvimento dessa condição ao longo do tempo;
  • Doenças articulares: Condições como artrite reumatóide, gota e outras doenças inflamatórias podem afetar as articulações, causando danos que podem causar formação de osteófitos. Essas doenças aceleram o desgaste da cartilagem, levando ao crescimento anormal dos ossos;
  • Sobrecarga articular: Atividades que envolvem movimentos repetitivos ou sobrecarga constante nas articulações, como levantar peso ou praticar esportes de alto impacto, podem aumentar o risco de ter a doença. 

Essas causas podem ocorrer de forma isolada ou combinada, levando ao desenvolvimento da osteofitose marginal.

Como a osteofitose marginal pode afetar a capacidade de trabalho?

A osteofitose marginal pode afetar diretamente a capacidade de trabalho, limitando a mobilidade e causando dores constantes nas articulações. 

Quando os osteófitos se formam, eles dificultam movimentos simples, como caminhar, levantar objetos ou ficar em pé por períodos prolongados. Isso torna as atividades diárias e profissionais mais desafiadoras, especialmente em funções que exigem esforço físico ou movimentos repetitivos.

O desconforto e as dores intensas podem diminuir a produtividade do trabalhador, trazendo cansaço e dificuldades para se concentrar ao longo do dia. 

Em casos mais graves, a pessoa pode precisar se afastar do trabalho, pois a dificuldade de movimentação, aliada ao impacto na qualidade de vida, pode prejudicar o desempenho em funções que exigem agilidade ou esforço físico constante, tornando a realização dessas tarefas cada vez mais difícil.

Quais são os benefícios previdenciários da osteofitose marginal?

Quando um trabalhador é diagnosticado com osteofitose marginal e enfrenta dificuldades para exercer suas funções devido à doença, ele pode ter direito a benefícios previdenciários do INSS. 

Os dois principais benefícios que podem ser acessados são:

Auxílio-Doença

O auxílio-doença destina-se a trabalhadores que estejam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades profissionais devido a problemas de saúde, como osteofitose marginal. 

Para ter direito a esse benefício, o trabalhador precisa apresentar um atestado médico que comprove a incapacidade, além de passar por uma perícia médica no INSS, que irá avaliar a gravidade da condição. 

O auxílio é pago enquanto uma pessoa estiver impossibilitada de trabalhar e o valor depende das contribuições feitas ao INSS. O benefício pode ser renovado, caso a incapacidade continue.

Requisitos:

  • Carência: Pelo menos 12 contribuições mensais (exceto em casos de acidente de trabalho);
  • Incapacidade para o trabalho: O trabalhador precisa estar temporariamente incapacitado de exercer suas funções;
  • Perícia Médica: O INSS irá avaliar a situação e determinar se o trabalhador tem direito ao benefício.

Aposentadoria por Invalidez

Se a osteofitose marginal causar uma incapacidade permanente e irreversível, o trabalhador pode ter direito à aposentadoria por invalidez. Esse benefício é concedido quando a pessoa não pode mais exercer qualquer atividade profissional de forma definitiva.

Requisitos:

  • Incapacidade Permanente: A condição deve ser irreversível, com um impacto duradouro nas funções do trabalho;
  • Perícia Médica: O INSS realiza uma avaliação para determinar a gravidade e a permanência da incapacidade;
  • Carência: O trabalhador precisa ter contribuições suficientes ao INSS (geralmente 12 meses, exceto em casos de acidente de trabalho).

A aposentadoria por invalidez é vitalícia, ou seja, o benefício é pago enquanto o trabalhador não puder trabalhar mais por causa de uma condição permanente. 

Porém, o INSS faz revisões (pentes finos) para verificar se o trabalhador ainda apresenta a condição que justifica o benefício. Se houver melhora no quadro de saúde, o benefício pode ser cancelado.

Muitas vezes, o trabalhador começa a receber auxílio-doença. Se a situação piorar e ele não puder mais trabalhar em nenhuma função, será reavaliado pelo INSS. Caso a perícia comprove essa incapacidade permanente, ele passa a receber a aposentadoria por invalidez.

Quer saber quais benefício você pode ter direito, veja o vídeo abaixo:

Quero falar com especialista

Como solicitar a aposentadoria por invalidez devido à osteofitose marginal?

Para solicitar a aposentadoria por invalidez devido à osteofitose marginal, siga este passo a passo:

1. Reúna os documentos necessários

  • Carteira de trabalho (ou comprovante de vínculo de trabalho);
  • Relatórios médicos e exames que comprovam o diagnóstico de osteofitose marginal e incapacidade para o trabalho;
  • CPF e NIS (se necessário).

2. Acesse o site Meu INSS ou ligue para 135

Para solicitar a aposentadoria por invalidez, você pode fazer o pedido online, acessando o site Meu INSS, ou ligando para o número 135 . Caso prefira, você também pode agendar uma perícia presencialmente.

3. Agendamento

A perícia médica do INSS é fundamental para avaliar seu estado de saúde. Para isso, é necessário agendar uma data. Você pode fazer o agendamento pelo site ou pelo telefone do INSS, fornecendo os dados solicitados e escolhendo uma das datas disponíveis para a perícia.

4. Compareça à perícia médica

No dia agendado, leve todos os documentos necessários, incluindo os relatórios médicos e exames que comprovem osteofitose marginal. O médico do INSS irá avaliar sua incapacidade para o trabalho e o período de afastamento.

5. Aguarde o resultado

Após a perícia, o INSS fará uma análise do seu caso. Se a perícia concluir que a incapacidade é irreversível e você preencher os requisitos, a aposentadoria será concedida. Caso contrário, será necessário entrar com um recurso ou solicitar uma nova perícia.

6. Receba o benefício

Se o pedido for aprovado, você começará a receber o benefício. O valor será calculado com base nas suas contribuições ao INSS durante o período de trabalho.

Quais são os impactos da osteofitose marginal na aposentadoria por tempo de contribuição?

A osteofitose marginal pode afetar a aposentadoria por tempo de contribuição quando a doença impede o trabalhador de continuar suas atividades e, com isso, interrompe suas contribuições ao INSS.

Para conseguir a aposentadoria por tempo de contribuição, é necessário atingir o tempo mínimo de contribuição (30 anos para mulheres e 35 anos para homens).

Se a doença causar incapacidade temporária, a pessoa pode solicitar o auxílio-doença, mas esse benefício conta para o tempo de contribuição somente se ela retornar à contribuir ao INSS. Quando a pessoa se recuperar, ela pode voltar ao trabalho e continuar contribuindo para o INSS normalmente, reativando todas as contribuição já feitas para Previdência Social.

Caso a osteofitose evolua para uma incapacidade permanente, a pessoa poderá ser reavaliada para aposentadoria por invalidez. Nesse caso, o tempo de contribuição para aposentadoria por tempo de contribuição não será contabilizado.

Se a pessoa ainda conseguir trabalhar, mesmo com as limitações da doença, e continuar contribuindo para o INSS, ela pode completar o tempo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição, sem grandes impactos. 

Portanto, a osteofitose só afetará a aposentadoria por tempo de contribuição se a pessoa não puder mais trabalhar e contribuir regularmente para o INSS.

Conclusão

A osteofitose marginal pode afetar a capacidade de trabalho e os direitos do trabalhador ao INSS. Se a doença afastar o trabalhador por um período determinado, ele pode ter direito ao auxílio-doença. 

Caso a condição impeça a realização de qualquer atividade profissional, a aposentadoria por invalidez pode ser o benefício mais adequado.

Ambos os benefícios, exigem requisitos específicos. Além de passar pela perícia médica para comprovar o afastamento e o grau de incapacidade, o trabalhador precisa ter, no mínimo, 12 contribuições ao INSS. 

É importante lembrar que o INSS realiza revisões periódicas para verificar se a pessoa ainda está incapacitada. Se houver melhora no quadro de saúde, o benefício pode ser cancelado. Por isso, é importante manter os exames atualizados e acompanhar seu processo pelo Meu INSS. 

Ficou com alguma dúvida ou teve seu pedido negado?

Nosso escritório pode auxiliá-lo em todo o processo, oferecendo orientação especializada e garantindo que seus direitos sejam respeitados. Entre em contato com um de nossos especialistas.

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Autor

advogado auxílio doença

André Beschizza Lopes

André Beschizza Lopes, advogado, especialista em direito previdenciário, formado em direito no ano de 2008 na FIPA – Faculdades Integradas Padre Albino em Catanduva-SP, sua cidade natal.

Pós-graduado em prática previdenciária, além de possuir diversos cursos na área como curso de Direito Previdenciário Rural e também inúmeros cursos de especialização em Direito Previdenciário (Profissionais da saúde, Regime Próprio de Previdência Social e Empresarial Previdenciário).

Iniciou em meados de 2004, durante a vida acadêmica a experiência no Direito Previdenciário, apaixonando-se por este digno ramo do direito.

Com muita determinação, muito trabalho e um sonho, em Agosto de 2012 fundou o escritório especializado em Direito Previdenciário na cidade de Caetite (BA).

Através de muito profissionalismo, dedicação e inovação, o reconhecimento do trabalho foi além dos horizontes, expandindo a todo Estado da Bahia, e, também, em algumas regiões do Brasil.

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