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burnout doença ocupacional

Burnout doença ocupacional: quais são direitos?

  • Publicado em abril 17, 2024
  • às 8:38 am

A Burnout, conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é uma doença ocupacional debilitante que afeta a saúde mental e física dos trabalhadores.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o Burnout em sua lista de doenças ocupacionais, destacando sua importância nas relações de trabalho.

Então, se você foi diagnosticado com essa síndrome, saiba que você pode ter direitos e benefícios oferecidos pelo INSS e também direitos trabalhistas. Entre esses direitos estão o acesso ao auxílio-doença e a possibilidade de solicitar a aposentadoria por invalidez em casos de incapacidade permanente.

Neste artigo, vamos mostrar o que é a Síndrome de Burnout, seus sintomas e sua classificação como doença ocupacional, além de como solicitar esses benefícios e outras informações sobre o tema.

Afinal, o que é Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é uma condição de exaustão emocional e mental resultante do estresse crônico no ambiente de trabalho. Caracteriza-se pelo esgotamento profissional, sentimentos de negativismo em relação ao trabalho e redução da eficácia profissional. Essa síndrome é causada pelo estresse intenso e mal gerenciado no local de trabalho.

As consequências do Burnout vão além do ambiente de trabalho e podem afetar a saúde mental e emocional de forma significativa. Além dos sintomas clássicos de exaustão física e emocional, como ansiedade, nervosismo, tristeza e desânimo, o Burnout também pode causar um quadro de depressão, que precisa ter o acompanhamento médico e afastamento das atividades profissionais.

Portanto, é crucial reconhecer os sinais e sintomas do Burnout e buscar ajuda adequada para lidar com essa condição, seja por meio de apoio psicológico e psiquiátrico, mudanças no ambiente de trabalho ou outras intervenções que podem ajudar na recuperação e o bem-estar do indivíduo.

Síndrome Burnout é uma doença ocupacional?

SIM, a Síndrome de Burnout foi reconhecida como uma doença ocupacional pela OMS e classificada como QD85 na CID-11. Isso significa que os trabalhadores diagnosticados têm direito a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença pelo INSS, por exemplo e garantias trabalhistas.

Essa condição é adquirida principalmente devido à exposição prolongada a altos níveis de estresse e pressão no ambiente de trabalho, que afeta a mental e física dos trabalhadores, tornando-os incapazes de continuar desempenhando suas atividades profissionais.

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Direitos das pessoas portadoras da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, como uma doença ocupacional, garante ao trabalhador diagnosticado uma série de direitos importantes. Entre eles:

  1. Estabilidade no Emprego: O trabalhador tem direito a 12 meses de estabilidade após retornar ao trabalho após o tratamento.
  2. Rescisão Indireta do Contrato: Se houver comprovação da relação entre a síndrome e as condições de trabalho inadequadas, o trabalhador pode solicitar a rescisão do contrato, garantindo todas as verbas trabalhistas.
  3. Auxílio-doença: Se afastado do trabalho por mais de 15 dias devido à síndrome, o trabalhador tem direito ao auxílio-doença.
  4. Aposentadoria por Incapacidade Permanente: Se comprovada a incapacidade total e permanente para o trabalho, o trabalhador pode ter direito à aposentadoria por invalidez.
  5. Pagamento do FGTS: Durante o afastamento, o trabalhador tem direito ao recolhimento do FGTS, se reconhecido como acidentário.
  6. Indenização Moral e Material: O trabalhador tem direito a indenização por danos morais e materiais causados pela síndrome, incluindo despesas médicas, remédios e tratamentos.
  7. Prevenção e Tratamento: A empresa deve adotar medidas para prevenir a síndrome, como o cumprimento das normas de segurança do trabalho e o oferecimento de acompanhamento psicológico. O tratamento envolve psicoterapia e, em casos mais graves, acompanhamento médico por psiquiatras e o uso de medicamentos.

IMPORTANTE:As empresas devem estar atentas aos sinais da Síndrome de Burnout e tomarem medidas preventivas para garantir a saúde e o bem-estar de seus funcionários.

Quanto tempo o INSS afasta por Burnout?

O INSS pode afastar alguém por Burnout durante o tempo necessário para a recuperação, que pode variar. Não há um período máximo definido, mas geralmente começa com pelo menos 15 dias. Durante esse tempo, a pessoa pode receber auxílio-doença do INSS para ajudar financeiramente enquanto se recupera para o retorno às atividades.

Se a pessoa não puder retornar ao trabalho devido à gravidade do Burnout, pode ter direito à prorrogação do benefício temporário, e se comprovada a incapacidade permanente para o trabalho, à aposentadoria por invalidez. É importante buscar orientação médica e seguir as instruções do INSS ou de um advogado especialista em direito previdenciário para receber os benefícios adequados.

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Síndrome de Burnout dá direito a auxílio-doença?

O auxílio-doença, também conhecido como auxílio por incapacidade temporária, é um benefício pago pelo INSS aos segurados que ficam temporariamente incapazes de trabalhar.

Com a Síndrome de Burnout, que pode deixar alguém incapaz de trabalhar por um tempo, o auxílio-doença pode ser concedido se o afastamento durar mais de 15 dias consecutivos.

Mas, para obter o benefício, é necessário atender aos requisitos de ter qualidade de segurado ou estar em período de graça, além de comprovar a incapacidade total e temporária para o trabalho.

Como se aposentar por Burnout?

Para receber a aposentadoria por incapacidade permanente devido ao Burnout, o trabalhador precisa atender aos seguintes requisitos do INSS:

  • Ter qualidade de segurado ou estar no período de graça;
  • Estar definitivamente incapaz de realizar suas atividades habituais;
  • E não ter possibilidade de reabilitação profissional para outra função.

Após comprovar esses requisitos através de perícia médica do INSS, o trabalhador pode solicitar a aposentadoria por invalidez. Se aprovada, receberá um benefício mensal para ajudar financeiramente, mas é importante lembrar que a aposentadoria por invalidez pode ser revisada pelo INSS, através do conhecido PENTE FINO.

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Como comprovar a incapacidade para o trabalho?

Para comprovar a incapacidade para o trabalho, é necessário apresentar documentos médicos, como laudos, atestados médicos com o CID da doença, exames e prontuários médicos.

Após reunir esses documentos, é preciso passar pela perícia médica do INSS, onde um médico especializado avaliará a condição do trabalhador.

Em caso de negativa do benefício, é possível recorrer com o auxílio de um advogado especializado em direito previdenciário para contestar a decisão e defender os direitos do segurado perante a justiça ou realizar novos pedidos administrativos, se for o caso.

O que fazer se o INSS negar o pedido?

Se o INSS negar o pedido de aposentadoria por incapacidade permanente, você pode verificar os detalhes da negativa através do portal ou aplicativo “Meu INSS“.

Após entender o motivo da negativa, é possível contestar a decisão seguindo algumas etapas:,

A primeira é entrar com um recurso administrativo dentro do prazo estabelecido, geralmente de 30 dias após a negativa. Esse recurso pode ser feito mediante apresentação de documentação médica adicional que comprove a incapacidade.

Caso o recurso administrativo também seja negado, é possível ingressar com novo pedido administrativo no INSS ou uma ação judicial, através de um advogado especializado em direito previdenciário. Nesse processo judicial, serão analisadas todas as provas e argumentos apresentados, buscando reverter a decisão do INSS perante a justiça.

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Burnout doença ocupacional: Conclusão

Em resumo, a síndrome de Burnout é uma condição ocupacional debilitante, reconhecida pela OMS, que afeta a saúde física e mental dos trabalhadores.

Se diagnosticado com Burnout, você pode ter direitos garantidos, como estabilidade no emprego, acesso ao auxílio-doença e a possibilidade de solicitar a aposentadoria por invalidez.

É fundamental reconhecer os sintomas, buscar apoio profissional e conhecer seus direitos. O INSS pode conceder afastamento remunerado e outros benefícios para auxiliar durante o período de recuperação.

E se o benefício for negado após o pedido inicial, é possível recorrer por meio de recursos administrativos e judiciais. Essa fase requer atenção e acompanhamento especializado para reunir documentação médica adicional e contestar a decisão.

Por isso, o ideal é buscar auxílio jurídico com advogado especialista em benefícios do INSS, pois isso aumentará as chances de sucesso na contestação e assegurará que o segurado receba os benefícios aos quais tem direito, incluindo o auxílio-doença e a aposentadoria por incapacidade permanente devido à Síndrome de Burnout.

Se precisar de auxílio jurídico para garantir seus direitos previdenciários devido à Síndrome de Burnout, conte com nossa equipe especializada. Clique abaixo e fale com um de nossos especialistas.

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Autor

advogado auxílio doença

André Beschizza Lopes

André Beschizza Lopes, advogado, especialista em direito previdenciário, formado em direito no ano de 2008 na FIPA – Faculdades Integradas Padre Albino em Catanduva-SP, sua cidade natal.

Pós-graduado em prática previdenciária, além de possuir diversos cursos na área como curso de Direito Previdenciário Rural e também inúmeros cursos de especialização em Direito Previdenciário (Profissionais da saúde, Regime Próprio de Previdência Social e Empresarial Previdenciário).

Iniciou em meados de 2004, durante a vida acadêmica a experiência no Direito Previdenciário, apaixonando-se por este digno ramo do direito.

Com muita determinação, muito trabalho e um sonho, em Agosto de 2012 fundou o escritório especializado em Direito Previdenciário na cidade de Caetite (BA).

Através de muito profissionalismo, dedicação e inovação, o reconhecimento do trabalho foi além dos horizontes, expandindo a todo Estado da Bahia, e, também, em algumas regiões do Brasil.

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